TEXTOS ACADÊMICOS

GLOBALIZAÇÃO DO CAPITALISMO

A partir do final do século XX, a sociedade civil mundial ingressa no processo de "globalização do capitalismo". Tal configuração histórico-geográfica fomentou-se principalmente no pós-Segunda Guerra Mundial e no pós-Guerra Fria, onde se tem  o emergir dos EUA enquanto potência mundial. Por conseguinte, inicia-se uma nova fase do capitalismo, agora atuando em âmbito global.
Esse processo engradou profundas transformações no que tange a política, a educação, a economia, a cultura, etc. Implicando em quadros sociais e mentais de referência em todo o mundo.
Nesse contexto surgem as corporações transnacionais e as organizações multilaterais, que irão desenvolver mecanismos de ação global para adequar as nações a atender os interesses internacionais.
Desenvolve-se também uma nova divisão internacional do trabalho com a expansão das empresas multinacionais, que vão exigir outros níveis de especialização dos produtos, desde a obtenção das matérias-primas até o acabamento do produto final.
Há, pois uma constante homogeneização das condições da existência humana. Onde, o cidadão que anteriormente era um cidadão nacional, passa a ser um cidadão do mundo.
É também nessa nova configuração histórico-geográfica que se encurtam as distâncias com a rapidez da disseminação das informações através dos meios de comunicação. Cabe ressaltar nesse quadro, o papel da mídia, seja ela eletrônica ou impressa, influenciando mentes e corações em todo o mundo.
Quebra-se o metabolismo Estado e Sociedade Civil, uma vez que o Estado, obrigado a atender cada vez mais os interesses das organizações multilaterais e das corporações transnacionais em âmbito global acabam por não atender as principais necessidades da sociedade civil nacional. Inferindo em uma constante abertura para a atuação do capital privado, que irá interferir nos organismos educacionais, sociais, previdenciários que antes cabiam à responsabilidade do Estado.
Mas, é cada vez mais visível o estado de pauperismo e lumpenização das condições de existência de diversos povos em todo o mundo. Implicando em uma globalização pelo alto e contraditório, visto que aí se convive lado a lado a riqueza e a pobreza, o desenvolvimento e o retrocesso, a paz e a guerra, mas em todo caso a concomitância das discrepâncias nos diversos organismos da sociedade civil mundial.
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A BACIA HIDROGÁFICA COMO UNIDADE SISTÊMICA

 A determinação de uma proposta sistêmica aos estudos geográficos e a adoção de uma unidade básica para estudo e planejamento é uma realidade na Geografia Física. Por conseguinte, a bacia hidrográfica constitui-se como elemento ideal para a análise geográfica sistêmica, por permitir “ver” as interações entre as atividades humanas e o meio físico-natural.
 Todavia, o enfoque sistêmico integrado ao corpo teórico-metedológico da Geografia no que concerne ao estudo da bacia hidrográfica, infere a uma abordagem analítico-descritiva dos processos que nela ocorrem.
 Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum, onde as partes possuem extrema interdependência entre si. Nesse contexto um sistema implica o surgimento de qualidades emergentes que não existiam nas partes, entendendo-se aí também que uma entidade sistêmica não se reduz apenas a soma dos seus elementos.
 Aplicando-se tais premissas aos estudos da bacia hidrográfica como unidade sistêmica, entende-se que a análise isolada de seus elementos, além de apresentar-se insuficiente resulta também em constantes desequilíbrios ambientais. Por outro lado, ao aplicar a visão holística no desvendamento dessa paisagem geográfica, torna-se implícito os componentes, processos e dinamismos que lhe estão contidos.
 Cristofoletti considera a bacia hidrográfica como um sistema não-isolado, tendo em face às relações mantidas com demais sistemas universais; sendo também um sistema aberto, uma vez que nela ocorrem constantes trocas de energia e matéria, concomitantemente recebendo e perdendo esses elementos.
 Entretanto, têm sido diversas as linhas de conceituação da bacia hidrográfica construídas pelos geógrafos, o que nos leva aqui a buscar uma síntese sobre tais preceitos, visando abranger o maior número de informações possíveis.
 A bacia hidrográfica é uma unidade fisiográfica complexa, na qual é definida topograficamente drenada por um sistema de cursos de água, defluindo-os em uma seção fluvial única denominada exutório, carreando sedimentos e materiais dissolvidos devido à ocupação e uso de sua área. Cabe ressaltar também neste quadro o equilíbrio dinâmico entre as partes constituintes da bacia, visto que alterações ocorridas em uma de suas áreas implicarão em uma compensação em outra parte, o que reforça a sistematicidade da mesma.
 Diante do exposto, torna-se clara a abrangência da visão sistêmica no estudo da bacia hidrográfica, visto que daí abandona-se o aspecto fisiológico da mesma e parte-se para o desvendamento das características biológicas, físicas e antrópicas que estão presentes nesta paisagem geográfica integrada, contribuindo também para o planejamento do uso e ocupação de sua área territorial. Tem-se aí a devida colocação da bacia hidrográfica em um nível hierárquico, pois a mesma é também um subsistema em conformidade com outros macros sistemas do universo como a natureza.


EDVAN

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GLOBALIZAÇÃO DO CAPITALISMO

A partir do final do século XX, a sociedade civil mundial ingressa no processo de "globalização do capitalismo". Tal configuração histórico-geográfica fomentou-se principalmente no pós-Segunda Guerra Mundial e no pós-Guerra Fria, onde se tem  o emergir dos EUA enquanto potência mundial. Por conseguinte, inicia-se uma nova fase do capitalismo, agora atuando em âmbito global.
Esse processo engradou profundas transformações no que tange a política, a educação, a economia, a cultura, etc. Implicando em quadros sociais e mentais de referência em todo o mundo.
Nesse contexto surgem as corporações transnacionais e as organizações multilaterais, que irão desenvolver mecanismos de ação global para adequar as nações a atender os interesses internacionais.
Desenvolve-se também uma nova divisão internacional do trabalho com a expansão das empresas multinacionais, que vão exigir outros níveis de especialização dos produtos, desde a obtenção das matérias-primas até o acabamento do produto final.
Há, pois uma constante homogeneização das condições da existência humana. Onde, o cidadão que anteriormente era um cidadão nacional, passa a ser um cidadão do mundo.
É também nessa nova configuração histórico-geográfica que se encurtam as distâncias com a rapidez da disseminação das informações através dos meios de comunicação. Cabe ressaltar nesse quadro, o papel da mídia, seja ela eletrônica ou impressa, influenciando mentes e corações em todo o mundo.
Quebra-se o metabolismo Estado e Sociedade Civil, uma vez que o Estado, obrigado a atender cada vez mais os interesses das organizações multilaterais e das corporações transnacionais em âmbito global acabam por não atender as principais necessidades da sociedade civil nacional. Inferindo em uma constante abertura para a atuação do capital privado, que irá interferir nos organismos educacionais, sociais, previdenciários que antes cabiam à responsabilidade do Estado.
Mas, é cada vez mais visível o estado de pauperismo e lumpenização das condições de existência de diversos povos em todo o mundo. Implicando em uma globalização pelo alto e contraditório, visto que aí se convive lado a lado a riqueza e a pobreza, o desenvolvimento e o retrocesso, a paz e a guerra, mas em todo caso a concomitância das discrepâncias nos diversos organismos da sociedade civil mundial.
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A BACIA HIDROGÁFICA COMO UNIDADE SISTÊMICA

 A determinação de uma proposta sistêmica aos estudos geográficos e a adoção de uma unidade básica para estudo e planejamento é uma realidade na Geografia Física. Por conseguinte, a bacia hidrográfica constitui-se como elemento ideal para a análise geográfica sistêmica, por permitir “ver” as interações entre as atividades humanas e o meio físico-natural.
 Todavia, o enfoque sistêmico integrado ao corpo teórico-metedológico da Geografia no que concerne ao estudo da bacia hidrográfica, infere a uma abordagem analítico-descritiva dos processos que nela ocorrem.
 Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo comum, onde as partes possuem extrema interdependência entre si. Nesse contexto um sistema implica o surgimento de qualidades emergentes que não existiam nas partes, entendendo-se aí também que uma entidade sistêmica não se reduz apenas a soma dos seus elementos.
 Aplicando-se tais premissas aos estudos da bacia hidrográfica como unidade sistêmica, entende-se que a análise isolada de seus elementos, além de apresentar-se insuficiente resulta também em constantes desequilíbrios ambientais. Por outro lado, ao aplicar a visão holística no desvendamento dessa paisagem geográfica, torna-se implícito os componentes, processos e dinamismos que lhe estão contidos.
 Cristofoletti considera a bacia hidrográfica como um sistema não-isolado, tendo em face às relações mantidas com demais sistemas universais; sendo também um sistema aberto, uma vez que nela ocorrem constantes trocas de energia e matéria, concomitantemente recebendo e perdendo esses elementos.
 Entretanto, têm sido diversas as linhas de conceituação da bacia hidrográfica construídas pelos geógrafos, o que nos leva aqui a buscar uma síntese sobre tais preceitos, visando abranger o maior número de informações possíveis.
 A bacia hidrográfica é uma unidade fisiográfica complexa, na qual é definida topograficamente drenada por um sistema de cursos de água, defluindo-os em uma seção fluvial única denominada exutório, carreando sedimentos e materiais dissolvidos devido à ocupação e uso de sua área. Cabe ressaltar também neste quadro o equilíbrio dinâmico entre as partes constituintes da bacia, visto que alterações ocorridas em uma de suas áreas implicarão em uma compensação em outra parte, o que reforça a sistematicidade da mesma.
 Diante do exposto, torna-se clara a abrangência da visão sistêmica no estudo da bacia hidrográfica, visto que daí abandona-se o aspecto fisiológico da mesma e parte-se para o desvendamento das características biológicas, físicas e antrópicas que estão presentes nesta paisagem geográfica integrada, contribuindo também para o planejamento do uso e ocupação de sua área territorial. Tem-se aí a devida colocação da bacia hidrográfica em um nível hierárquico, pois a mesma é também um subsistema em conformidade com outros macros sistemas do universo como a natureza.


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